A fome era inexistente. O nervosismo e a vontade de fugir comandava o meu corpo. Tantos problemas, tanto sofrimento, tanta perda de noção do que fazer ou deixar de fazer…
Com estas últimas semanas eu descobri que nunca tudo está bem. Vivemos impacientes sem saber o dia de amanha e cada dia que passa fazemos novas descobertas que tanto nos desconsolam como nos deixam numa enorme felicidade.
Estou desiludida, transtornada, em baixo, confusa e sinto-me enganada mas faz parte de mais uma lição de este ano. A minha pulsação está acelerada, o meu organismo rejeita comida, noites mal dormidas matam-me mas mantenho-me de pé.
O que não me mata torna-me mais forte!
